O Aprender a Trilhar é uma proposta de
formação de adolescentes protagonistas no espaço escolar e tem como objetivo difundir
conhecimentos relacionados principalmente à cidadania e participação social,
trabalhados no Trilhando Caminhos bem como incentivar e ampliar o nível de
participação social e cidadã de jovens na comunidade.
A idéia foi implementada neste ano de 2012 e
está sendo executada por 10 multiplicadores que concluíram as duas etapas de formação
do Trilhando por meio de oficinas quinzenais. As ações estão sendo realizadas
em 04 turmas em 02 escolas do município e a proposta pretende beneficiar um
total de 60 adolescentes, a partir das discussões de temas como Cidadania,
Direitos Humanos, Associativismo, Participação Social e Protagonismo Juvenil.
Os multiplicadores são supervisionados pelas monitoras do projeto que acompanham o planejamento e os resultados gerados
com as oficinas.
O conteúdo das
ações é baseado na proposta pedagógica do “Aprendendo a Ser e a Conviver”
(SERRÃO, M. 1999), desenvolvido pela Fundação Odebrecht e o Serviço Social do
Mosteiro de São Bento, do “Programa de Formação de Adolescentes Protagonistas”,
publicado pelo IDES – Instituto de Desenvolvimento Sustentável do Baixo Sul da
Bahia e o livro “Educando para a Cidadania”, fruto do Projeto Tribunos da
Cidadania promovido pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de
Pelotas.
Os resultados gerados com o projeto tem sido
reconhecidos pelos jovens que tem a oportunidade de conhecer e participar da
proposta, assim como destaca Ronivon de Souza Santos, 18 anos, aluno do Aécio
Neves e um dos beneficiados pelo Aprender a Trilhar “Achei o Aprender a Trilhar um projeto interessante por estar
aprimorando os meus conhecimentos e pela possibilidade de estar discutindo
sobre questões sociais e participação de jovens. Todos os adolescentes deveriam
aderir ao projeto porque é um espaço em que a gente pode estar discutindo
questões que qualificam a nossa comunicação, a nossa participação e até sobre o nosso desenvolvimento para o mercado de trabalho. Acho que os jovens gastam
muito tempo com coisas fúteis, com internet, facebook quando deveriam acordar
para a vida e pensar o que poderiam fazer na sociedade. Projetos como estes auxiliam
a desenvolver os jovens em questões pessoais, sociais e até escolares”