A partir
da oficina de Cidadania e Direitos Humanos, realizada no dia 18/09, os
adolescentes da primeira etapa de formação, tiveram a oportunidade de discutir
por meio de um caso fictício num júri simulado, temas como políticas públicas,
relação de família e rede de garantia socioassistencial de direitos à criança e
adolescente ofertadas no município. O caso abordou a história de vida de um
jovem, que não tinha referências familiares consistentes, sofria constantemente
agressões físicas e humilhações em sua infância e estava sendo acusado de abuso
sexual a uma criança. A encenação, por meio do júri simulado, foi importante
para estimular os adolescentes a se posicionarem de maneira crítica e
argumentativa diante do caso apresentado e refletirem, principalmente sobre a
situação da carência de políticas públicas eficientes como meio de minimizar
questões de vulnerabilidade e risco social de crianças e adolescentes, assim
como observado por uma das adolescentes que representou a promotoria na
dinâmica “eu me surpreendi com a minha atuação no
júri, questionei, argumentei e achei muito bom porque foi um momento diferente em
que pudemos aprender coisas novas e refletir sobre os direitos e deveres do
cidadão, as bases de referências que devem ser dadas pela família e como as
políticas públicas devem funcionar de maneira integrada num município para
atender os cidadãos.” Daiane Rocha, 17 anos.
Após a realização do júri, os
adolescentes retrataram ainda através de desenhos alguns meios que, em suas
opiniões, representaria a garantia do exercício da Cidadania.